Favela 911 Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 50x60cm
(clique sobre a imagem)
Acabei esta primeira obra duma série que há longo tempo vinha planeando, em 9 de Novembro, daí o seu título, Favela 911. Desgraçadamente, pelos piores motivos, este tema tornou-se notícia de primeira página e abertura de noticiários de televisão. Não tinha intenção de apresentar estas obras no Estudo Geral, mas "Vemos, ouvimos e lemos...não podemos ignorar"...
Favela no Brasil, bairro de lata em Portugal ou musseque em Angola, são palavras que definem a área degradada de uma cidade, caracterizada por moradias precárias, com edificações inadequadas e materiais de construção inventados, muitas vezes estranguladas entre morros ou colinas.
No meu quadro é o azul que oprime as casas e as pessoas que se adivinham nos intervalos coloridos das vielas estreitas e é o amarelo que serve de manto diáfano para a dureza do quotidiano.
Esta é a primeira obra duma nova série a que chamo, Favela, porque das palavras que definem esta realidade, é a palavra mais colorida.
Na penumbra dourada que suaviza as cores cruas do passado presente, espero que encontrem a beleza verdadeira, aquela que provoca arrepios, como na canção de Caetano Veloso, Menino do Rio.
Tomem esta minha obra como um abraço!
sábado, 18 de dezembro de 2010
d´Arte – Conversas na Galeria XII
[Postado por A.Tapadinhas]
Postado por A.Tapadinhas às 10:53:00 AM
Marcadores: d´Arte - Conversas na Galeria
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9 comentários:
Belissimo. Parabens.
Tenha um dia bom e fique com DEUS
Amigo António,
Agradeço o abraço.
Saiba que as favelas brasileiras, principalmente as do Rio de Janeiro, já deram motivo e inspiraram belíssimas músicas e outras obras de arte.
Pelo que vejo nesses teus quadros, a fonte de belezas que elas proporcionam ainda nem chegaram perto de acabar.
Um abraço carinhoso de Centauro, curvado, a outro Centauro.
Walmir
As tuas Favelas, António, cada uma, traz uma emoção diferente. São lindas...
Beijos
Anne
Antonio
O calor da mesma, une-se com
o esplendor da sua verve para nos trazer alento.
Tudo de Bom.
Lemos
José Maria Souza Costa: Obrigado pelas suas simpáticas palavras!
Abraço,
António
Walmir: Para me sentir mais confortável na realização destes meus trabalhos, procurei informar-me sobre este tema.
As situações extremas, quase sempre, proporcionam a reveleção do melhor e do pior que há em cada ser humano. Somos assim...
Abraço de Centauro,
António
Anne: Estou indeciso sobre a continuação da série...
Tenho uma já pronta no meu espírito... Falta a decisão de a executar...
Beijo,
António
Jorge Lemos: Palavras de quem sabe do que fala. Obrigado, Mestre!
Fraterno abraço,
António
António
Agora me deixaste curiosa :-)
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