domingo, 28 de fevereiro de 2010

MINICONTO

[Postado por A.Tapadinhas]

Fui visitado por um amigo (http://jefhcardoso.blogspot.com) no meu blogue e, ao retribuir a visita, deparei-me com o conceito de Miniconto.
Buscando na Wikipédia, li:
O guatemalteco Augusto Monterroso é apontado como autor do mais famoso miniconto, escrito com apenas trinta e sete letras:
Quando acordou o dinossauro ainda estava lá.
Assim como o estadunidense Ernest Hemingway é autor de outro famoso miniconto. Com apenas vinte e seis letras, mas por trás das quais há toda uma história de tragédia familiar:
Vende-se: sapatos de bebé, sem uso.

Achei interessante para preencher aqueles tempos mortos em que se está “a pensar na morte da bezerra”, como por cá dizemos.

E é este o meu primeiro Miniconto:

Tempos mortos a pensar na morte.

O meu desafio é para todos os frequentadores do Prozac:

Publiquem aqui os Minicontos se querem ter muitos e atentos leitores.

20 comentários:

Jeferson Cardoso disse...

Mandou bem, Tapadinhas!!! Obrigado, amigo, por citar-me! Fico honrado. Quero lhe dizer que gostei muito do seu miniconto, ele convida a pensar e fecha. Pronto. Matou.

Quero aproveitar que estou aqui no Prozacafé e deixar um abração para a Udi. Udi, e o nosso “curintiá”?!

Walmir Lima disse...

Amigo António,

Gostei pra valer.

Passei pra deixar-lhe um abraço e aproveito para informar que nosso amigo Jorge Lemos fez uma cirurgia na semana passada, já está em boa recuperação e poetando como nunca. Hoje publiquei lá no Blog dele (o Sombras & Fragmentos - http://www.jlemos.blogspot.com) um de seus poemas que considero dos mais lindos - Último Beijo Guarda Melhores Lembranças.

Passe por lá.

Um abraço,

Walmir Lima

Mr. Almost disse...

Txiii! Eu também quero escrever um miniconto! Ora bem, deixem-me concentrar... Concentrando-me...

"É bom, não foi?"

Só dez palavras! É um recorde absoluto!

(PS. Dedicado à Udi.)

A.Tapadinhas disse...

jefhcardoso: Não tem de quê, amigo!

Não sei se foi demasiado atrevimento, publicar logo o meu primeiro Miniconto.

Só sei que nos meus quadros estudei e treinei muito antes de os mostrar...

Abraço,
António

A.Tapadinhas disse...

Walmir: Que prazer estar aqui consigo!

Só isso já valeu o Miniconto!

Estimo saber que está tudo bem com o nosso querido, Jorge Lemos.

O que não está bem é a ligação: não consigo entrar no Sombras & Fragmentos... Vou continuar a tentar.
Um abraço para ele.

Desejos de boa semana para o amigo Walmir.

Abraço,
António

A.Tapadinhas disse...

Mr. Almost: Udi, queira fazer o favor de agradecer ao seu admirador...

Para si, Mr., um abraço,
António

Mr. Almost disse...

Madame Udi,

Não precisa de agradecer, madame. Aliás, se quiser, eu lhe conto outro ainda melhor do que esse, tá?

"Beijo, de novo!"

Rsss...

António Tapadinhas,

Obrigado pela atenção, mas dada a natureza do miniconto, não é de agradecer: é de repetir. E vê se pinta "um dia de sol" aqui para nós; estou saturado de chuva, de vento, de frio, de águas turvas, de cinzento.

Abraço da província (Porto).

A.Tapadinhas disse...

Mr. Almost: Enquanto isso não acontece, pode aceder ao meu blogue e ver dias de sol na Ribeira, nas telas que publiquei em 19, 22 e 23 de Novembro de
2007, e em 10 de Abril de 2008.

Tenho na minha entrada a obra "Ribeira - Muro dos Bacalhoeiros", para me lembrar do Sol e de outras coisas boas...

Abraço,
António

Udi disse...

António,
Idéia genial!
Também havia lido sobre o miniconto lá no divertidíssimo blog do jefhc.
Adorei seu miniconto e cá estou, no emaranhado de minha prolixidade, a procurar uns poucos caracteres que contem uma história.
beijos!

Udi disse...

Monsieur,
o miniconto não precisa, necessariamente, ser apressado ...risos!


Este é para ti:
"Viveram felizes para sempre."

(se houvesse uma imagem, claro! seria um beijo!)
;)

Udi disse...

jefhcardoso:
momento mais chato de me perguntar do nosso curíntiá após a roubalheira de ontem no campo do dono da bola...
(como se sente agora, o neo corintiano, após esse momento de derrota... agora é a hora de sentir na pele porque somos a Fiel)

A.Tapadinhas disse...

Udi: Já conheço essas desculpas esfarrapadas quando o nosso clube está mal!

Durante anos andei a chamar nomes aos malandros dos árbitros, por causa do meu Benfica.
Este ano, quando o árbitro se engana, não tem importância: já estamos a ganhar por tantos que a questão de mais um ou menos um golo, deixou de ter importância.

Melhores dias virão!

Beijo,
António

Anne M. Moor disse...

Que música misteriosa que é esta que tem no Prozac??? De onde vem?

Anne

Ernesto Dias Jr. disse...

Tenho o mais curto conto de ficção do mundo:

Quando acordou, o Lula não estava mais lá.

Jorge Lemos disse...

Antonio

Parabens pela idéia e miniconto. Obrigado pela visita ao nosso blog.
Um miniconto?
Parodiarei Ernesto e resumirei ainda mais:
"Ufa... que final feliz!"

A.Tapadinhas disse...

Anne: As coisas têm uma frequência de vibração natural, que as fazem entrar em ressonância e eventualmente, colapsarem. Quem sabe, connosco não é o mesmo?

Beijo sem ressonância.
António

A.Tapadinhas disse...

Ernesto: Se vale para o dinossauro, vale para a lula...

...Nada mais apropriado!
hehehe

Abraço,
António

A.Tapadinhas disse...

Jorge Lemos: Só pode ter, não é?

Mas, atenção! Temos um ditado:

"Atrás de mim virá quem bom de mim fará."

Só no cinema é que pior é impossível...

abraço,
António

CHRISTINA MONTENEGRO disse...

Há um ano e pouco atrás usei esse mesmo miniconto como exemplo de outra coisa completamente diferente lá no BLOG!
Já que curtiram, recomendo o livro "MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM" da escritora (e amiga querida) Rosa Amanda Strausz que recebeu um justíssimo Premio Jabuti, aliás! (Editora José Olimpio). Recomendo qualquer sílaba que ela escreva, aliás... que dirá minicontos!...rsrsrsrs
A-MEI o do Ernesto!...

graziela disse...

Humm... adorei o desafio.