domingo, 29 de março de 2009

Aproveitando que é domingo...

[Postado por Udi]

Minha professora de yoga costuma dizer: "Cuidado com o que você pede ao cosmo... porque ele pode te atender!"

ókêi! i'm ready!

...e é dedicado à querida amiga do bem (...e acima de qualquer juízo de valor) Glaura, pela semelhança (ainda que muuuuito distante) com alguns fatos recentes.




imagem daqui
canção: do Arnaldo Antunes em Ao vivo no estúdio (2007)

sexta-feira, 27 de março de 2009

E se a crise bater forte ?

[Postado por Flavio Ferrari]


O carrinho está ali, parado num canto do shopping de Juquehy, preparado para iniciar o negócio no caso de realmente dar merda !

Para chorar a crise

[Postado por Udi]

quinta-feira, 26 de março de 2009

Assunto do papai

[Postado por Carol Dias]

Ontem tive aula magna com Marcelo Tas na faculdade e ele falou algo parecido. No ano em que nasci ele começou um curso de comunicação multimidia lá fora (algo o encantou em ver tantas caixas com desenho de maçã) e quando voltou ninguem no Brasil sabia o que era essa tal de internet exceto um certo amigo nerd (que todos temos).
Esse mesmo amigo chamou o Marcelo e o patrão para conversar em um restaurante sobre o assunto, e para o a decepção de Tas, o chefe do amigo o achou maluco e maconheiro.
Pudera.
Hoje, daria um dedinho pra conversar com esse cara.

Edit// Comentário do Tas no blog dele.
Matei a saudade da minha infância com o professor Tibúrcio!!

Nas ondas do rádio

[Postado por Udi]





Esta postagem (junto com a canção) é prá  fazer uma graça com o meu amigo ÉrreEme do “Venenos, Peçonhas e Outras Gentilezas”. Ele criou, no pedaço que eu credito em "Gentilezas", um espaço que se chama “Rádio RM” (ouçam aqui!) e que eu... e mais toda a torcida feminina do Corinthians, a-do-ra-mos!

Até o momento há 4 playlists, sendo 3 “temáticas” –  “Música de Carnaval”, “Música e Poesia (1) e (2)” – e, a mais recente, que eu chamaria de “Canções para se ouvir no embalo de uma rede”

E... por que não um poema também, né?

Da minha amiga poeta e também blogueira,  Marcia Maia (aqui... aqui... ou aqui)

intimidade

se tocar um blues
e eu estiver de azul
como a tarde
me beija o pescoço
me explora o decote
(aos amigos se permitem
certas intimidades)

mas se tocar um tango
dança comigo
beija-me a boca
quem sabe me ama
(que não é de ferro
a amizade)

depois
tomar café com leite
e pão torrado

e seguir sendo amigos
por infinitas outras tardes

* no mínimo interessante: através deste poema (há quase quatro anos atrás), soube da existência da Marcia. E ele está reeditado no Poema Dia do dia 17 deste mês, reencontrei-o hoje... pura coincidência bloguística, ou não!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Perspectiva

[Postado por Anne M. Moor]

Olhar as coisas de cima com calma, muda a perspectiva...
Foto tirada pelo Derek

terça-feira, 24 de março de 2009

Preparando-se para o jogo

[Postado por Flavio Ferrari]

Lá no blog da Teresa (o Camisinha.com) os comentaristas levantaram a dúvida sobre o que seria "futucar". Esclareci por lá, mas como foi dificil encontrar a definição correta, achei que valia a pena partilhar por aqui:

Futucar: (1) cutucar com o falo; (2) demonstrar interesse sexual de forma inadequada.

domingo, 22 de março de 2009

"Dicionário" - The game

[Postado por Flavio Ferrari]

Caros,
Na próxima terça-feira à noite tem encontro blogueiro lá em casa.
Vamos jogar "dicionário" (para os mais novos, Academia).
Já estão confirmados:

- Ti (co-anfitriã)
- Ernesto (que não pode pode ficar nervoso)
- Walmir (caso nenhum dos barcos encalhe)
- Érica (já que não tem forró)
- Glaura (se os pacientinhos permitirem)
- Rodrigo (presença raríssima)
- Guilherme (se não esquecer)

Demais interessados por favor alistem-se para que eu possa decidir se alugo o salão de festas ou se faço no meu apartamento mesmo.

Beijos

sábado, 21 de março de 2009

Momento Zen II-a

[Postado por Udi]

(antes de prosseguir)

Há algumas semanas fiz uma postagem de título “Momento Zen – I” onde transcrevi trecho de um livro de autor tibetano, Sogyal Rinpoche, em que ele introduz o conceito de meditação.

Ainda nessa mesma postagem dizia que tinha a intenção de prosseguir com transcrições desse autor que – em minha opinião – descreve numa linguagem acessível a experiência da meditação.

A receptividade da blogaldeia à postagem foi maravilhosa e, dentre os vários comentários, havia o do António (Tapadinhas) que remeteu a uma idéia descrita pelo Sogyal Rinpoche num momento do livro anterior ao que eu já havia transcrito. Por isso, decidi alterar a sequência de textos que havia planejado postar inicialmente para ilustrar, com um trecho do mesmo livro , o que o António havia  comentado sobre sentir sua pintura como uma forma de meditação

Nessa segunda postagem ("Momento Zen II"), citei um trecho onde o autor ainda não descrevia a meditação em si, apenas introduzia o conceito daquilo que chama de “natureza da mente”: a natureza essencial da mente não é aquele turbilhão de pensamentos no qual já nos acostumamos a permanecer cotidianamente. A natureza essencial da mente é, sim, aquele vislumbre de plenitude que sentimos ao apreciar uma canção, uma paisagem, uma obra de arte... e, apesar de ser uma sensação desperta a partir de uma atitude de contemplação, não impede que seja associada de forma análoga ao “estado meditativo” para que – quem nunca meditou – pudesse entender, ainda que de um jeito simplificado, o estado da mente meditativa.

Então, esclareço: contemplação e meditação são atitudes diferentes... a contemplação necessita de algo externo para despertar uma “sensação” (na verdade, o acesso à natureza essencial da mente), enquanto na meditação, você se coloca (com muito treino e muita disciplina, sim!) em uma postura tal que te possibilita conduzir a mente à sua natureza essencial.

(FF: espero ter esclarecido as suas questões)

Foto da ilustração: detalhe de uma mandala tibetana feita de areia colorida daqui


quinta-feira, 19 de março de 2009

Thinking of you...

[Postado por Anne M. Moor]

Espero que a chuva pare...!

Bom dia, Sol!

[Postado por Udi]



Só porque "o importante é que a nossa emoção sobreviva".

(tão Beatles!)

terça-feira, 17 de março de 2009

Grande debate

[Postado por Ernesto Dias Jr.]



É amanhã, quinta-feita 19 de março, a partir das 19 horas, no Genial.
Flávio Ferrari e Ernesto Dias Jr. debaterão o tema
Beyond usability: Trends in networking devices for high profile kitchens in the 21th century.
O tempo de discussão do tema está estimado em 16 minutos, mais 4 para perguntas e respostas. O resto da noite será usado para beber chopp e jogar conversa fora.
Todos estão convidados. Entrada franca. Saída paga.

segunda-feira, 16 de março de 2009

convite

[Postado por Érica Martinez]











domingo, 15 de março de 2009

Consolidando a ampliação (da blogaldeia)

[Postado por Udi]

Meninas e Meninos:
Tem mais Udi no RM no Verbo ... quer dizer, tem mais Udi no Verbo Feminino.
Por favor, opinem: qual o melhor título para a série?
1. Mulheres Cantadas, Mulheres e Cantadas*
2. Como cantar uma mulher
3. O que enCanta uma mulher

* para os(as) que nasceram depois de 1980: "cantada", um dia, teve o mesmo significado que "xaveco".

sábado, 14 de março de 2009

Cultivando o impermanente

[Postado por Udi]


Flores no vaso
Incenso queimando

sexta-feira, 13 de março de 2009

...mudando de assunto: Mais do Mesmo

[Postado por Udi]

...ou: O cordel da excomunhão

A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA

Miguezim de Princesa

Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.

II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.

III
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.

IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.

V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.

VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.

VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.

VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.

IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.

X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.

quinta-feira, 12 de março de 2009

É o progresso...

[Postado por Ernesto Dias Jr.]


A conversa no Genial já deixava transparecer. Daí resolvi investigar. Alguma coisa acontecera na aldeia (expandida) durante minha ausência.

Geeeenteee!!!! Que cada coisa TÃO esquisita eu vi (e li)!

Cês num acha não?

(rolando de tanto rir)

Iliterato, eu?

[Postado por A.Tapadinhas]


Ilustração para jornal 33,5x18,5 cm
Acrílico sobre Cartolina

É uma espécie de continuação à postagem de hoje, do nosso amigo Flavio...
Iliteracia é o palavrão para rotular aqueles que, apesar de vários anos de estudos, não percebem aquilo que lêem... entre os quais eu me incluo.
???
Sempre que pego num daqueles folhetos, de uma máquina qualquer, com instruções em português, normalmente do Brasil (que para o ano são iguais, ah! ah! ah!), inglês, alemão, francês, chinês… nem com a ajuda dos russos a consigo fazer funcionar...
Isto é iliteracia pura da minha parte ou estupidez dos engenheiros que falam para o povo como se estivessem a falar com génios?
Comprei um televisor recentemente. O manual que eu devo ler todo, como é expressamente recomendado, na página 11( aberto ao acaso), diz:
Este televisor possui uma função (só uma, para tanto dinheiro?) que pode mudar automaticamente a entrada (ou saída) em conformidade com uma saída (ou entrada) de sinal especial (verruga?) de dispositivo (intra-uterino?) externo. Os terminais EXT-4 e EXT-5 não suportam (eu também não) esta função (nem outras).Perceberam? Eu também não!
Em alemão, não ajuda nada:
Dieses Gerat (tem trema no a) besitzt eine Funktion… por aí adiante… Os números entendi EXT-4 und EXT-5…
Que São Ernesto nos ajude!

quarta-feira, 11 de março de 2009

O coração tem razões...

[Postado por Udi]

Em agradecimento ao Dr. Stella, o cardiologista do Ernesto, que nos devolveu o amigão turbinadíssimo.


* Ernesto, como se chama a enfermeira? ...João? (não fique nervoso!)


Stella By Starlight - Anita ODay

terça-feira, 10 de março de 2009

Hoje tem Genial

[Postado por Udi]

Prá que todos sintam-se convidados.
8 da noite
Rua Girassol, 374, Vila Madalena

segunda-feira, 9 de março de 2009

Ampliando a BlogAldeia

[Postado por Udi]

Intersecção

Gentes,

Tem um texto escrito por mim lá no blog “RM no Verbo

Parece que é assim: tem um Verbo original que se chama “Verbo Feminino - Espaço das mulheres que os homens podem (devem) penetrar” e, a partir desse, foram surgindo outros como, por exemplo, o “RM no Verbo”.

O curioso é que a postagem com meu texto tem um link pro “Vestiário Masculino”!

Apareçam por lá!

sábado, 7 de março de 2009

Momento Zen - II

[Postado por Udi]


...porque aos sábados é mais fácil sentir-se zen

Fiquei surpresa com a receptividade ao primeiro post desta série, o que me deu ânimo em prosseguir (pensem bem antes de serem receptivos a este!).

Apesar da linda e lisonjeira solicitação do meu mais-que-querido-amigo ErreEme para que eu descreva a “minha” experiência pessoal de meditação, optei por dar tempo ao tempo até que possa entender como a “minha” experiência pode ser algo de interesse coletivo, para então (talvez) postar algo a respeito.

Por ora, ficarei com o a idéia que surgiu a partir do comentário do amigo blogueiro António (Tapadinhas) que é pintor e cuja tela (dentre diversas outras maravilhosas) ilustra (em todos os sentidos que tem essa palavra) esta postagem.

Em seu comentário na “postagem Zen” anterior  António considera: Que pena não ter tempo para aprofundar estes conhecimentos...” (sobre meditação) e eu disse a ele que sua pintura já era uma forma de meditação e uma forma de conduzir-nos à meditação. E vocês entenderão o que eu digo, ao contemplar o “Verão” (a ilustração da postagem) e ler o que diz Sogyal Rinpoche no trecho que reproduzo mais abaixo.

Fica então esta postagem na intenção passar a idéia de que meditar “não requer prática nem habilidade”, não é privilégio de poucos “iluminados” nem tampouco separa “materialistas-cartesianos” entre “medíocres” e “não-medíocres”...pelo contrário. Tenho certeza que todos aqui já puderam experimentar o estado meditativo.

“...somos educados na crença de que nada além daquilo que possamos perceber com os nossos sentidos comuns é real.

     Apesar dessa negação maciça e quase generalizada de sua existência, temos às vezes breves vislumbres da natureza da mente. Eles podem ser inspirados pela elevação de uma obra musical, pela serena felicidade que experimentamos por momentos no contato com a natureza, ou pela mais comum das situações do cotidiano. Podem surgir quando vemos a neve caindo lentamente, quando vemos o sol nascer por trás de uma montanha, ou quando observamos um raio de luz entrar na penumbra do quarto de modo misteriosamente tocante. Esses instantes de iluminação, de paz e sublime felicidade acontecem para todos nós e permancem conosco de maneira estranha.”

·         A título de “esclarecimento técnico”, vale ressaltar que este conceito acima reproduzido (do mesmo livro citado no post anterior) tem como referência um capítulo anterior ao que foi postado anteriormente. Tudo isso porque vale a gente interagir com a “audiência” e abrir mão do roteiro previamente traçado em nome de manter a sinergia em altos níveis (afffe! ...please! não me peçam esclarecimentos sobre este parágrafo.)

sexta-feira, 6 de março de 2009

Vida Perceptiva

[Postado por Walmir Lima]

Vida Perceptiva

Somos aquilo que percebemos,
Somos aquilo que olhamos,
Somos aquilo que acreditamos.

Enxergar a vida?

Mudar a vida, mudar o olhar,
Olhar a vida de novo.

Novo olhar...
Novo viver


Postado por: Walmir Lima


.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Recorte

[Postado por Amanda Magalhães Rodrigues Arthur]

Inspirada pelo último post do Ernesto no Assertiva, compartilho um recorte de texto de que gosto muito...

“Winston parou de ler por um momento. Na distância remota uma bomba-foguete estourou. Ainda não sumira a deliciosa sensação de se sentir só com o livro proibido, num quarto sem teletela. A solidão e a segurança eram sensações físicas, de certo modo misturadas com o cansaço do seu corpo, a maciez da cadeira, a brisa gentil que lhe tocava o rosto, soprando pela janela. O livro fascinava, mais exatamente, dava-lhe nova tranquilidade. De certo modo, nada lhe dizia de novo, mas isso fazia parte do seu atrativo. Dizia o que ele diria, se lhe fosse possível pôr ordem nos pensamentos dispersos. (...) Ele percebia que os melhores livros são os que dizem o que já se sabe.”

George Orwell (ou Eric Arthur Blair) no livro “1984”.

terça-feira, 3 de março de 2009

"Amor de férias não sobe a serra!

[Postado por Udi]

O carnaval trouxe à tona uma antiga canção perdida na memória juvenil: “A noite dos mascarados” do Chico
...Buarque de Holanda, claro! (meninas muito meninas, a menos que freqüentem o blog do rm, jamais saberão de qual canção estou falando).
Agora que estamos na quaresma-careta, sem carne e sem carnes, fica aí o rescaldo...


De Emily Dickson:
"Não sou Ninguém! Quem é você?
Ninguém – Também?
Então somos um par?
Não conte! Podem espalhar!
Que triste – ser – Alguém!
Que pública – a Fama – 
Dizer seu nome – como a Rã – 
Para as palmas da Lama!"


De volta à ativa

[Postado por Ernesto Dias Jr.]

O Assertiva volta à carga.

Já não era sem tempo...

Bem vindo Ernestão !!!

[Postado por Flavio Ferrari]


Não poderia deixar de te mandar umas flores de boas vindas ....

domingo, 1 de março de 2009

Rom, suiti rom

[Postado por Ernesto Dias Jr.]

Já estou em casa, devidamente recauchutado.

O Assertiva vai demorar um pouquinho mais.
E o coração novo já passou por um teste: ver o meu Santos bater no São Paulo. Bem batidinho, hehe.

Momento Zen - I

[Postado por Udi]

Passei o carnaval com mais 99 pessoas (prá vocês verem que não foram poucos os "malucos" que fizeram a mesma opção que eu) em um retiro de silêncio e meditação. 

Para uma iniciante como eu, uma experiência desse tipo é muito difícil de ser colocada em palavras e, sendo esta uma prática milenar, qualquer coisa que se diga, sempre haverá alguém que já disse igual senão melhor. Então, para poupá-los da minha prolixidade e pouca habilidade com as letras, encontrei um autor (prá mim, um mestre) que – por ter sido criado por monges tibetanos e também por sua experiência de convívio com o mundo ocidental – descreve de forma muito clara e acessível essa experiência incrível que é a meditação.

O autor chama-se Sogyal Rinpoche e este trecho que escolhi é de um livro que estou lendo, cujo título é “O livro tibetano do viver e do morrer”. Segue:

“Via de regra desperdiçamos nossas vidas distraídos do nosso eu verdadeiro, numa atividade sem fim; a meditação é o caminho para trazer-nos de volta a nós mesmos, onde podemos realmente experimentar e provar nosso ser completo, além de todos os padrões habituais. Nossas vidas são vividas em intensa e ansiosa luta, num turbilhão de velocidade e agressão, competindo, apegando-nos, possuindo e conquistando, sobrecarregando-nos sempre de atividades irrelevantes e de preocupações. A meditação é o exato oposto disso. Meditar é interromper por completo o modo como “normalmente” operamos, em benefício de um estado isento de cuidados e tensões em que inexiste competição, desejo de posse ou apego a qualquer coisa, sem a luta intensa e ansiosa, sem fome de adquirir. Um estado desprovido de ambição onde não cabe nem o aceitar nem o rejeitar, nem a esperança nem o medo, um estado em que lentamente começamos a libertar-nos das emoções e dos conceitos que nos aprisionaram, até chegarmos a um espaço de simplicidade natural.”

Na medida do possível, pretendo fazer novas postagens com trechos que complementam esta introdução do autor no capítulo “Trazendo a mente para casa”.