sexta-feira, 8 de outubro de 2010

d´Arte - Conversas na Galeria II

[Postado por A.Tapadinhas]


A Grande Caminhada
Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 60x60cm

Esta obra ganhou vida por ela própria. A ideia inicial era, numa tela já pintada com cores ocre, texturada, com incisões horizontais espaçadas e verticais mais próximas, pintar séries de cores frias e quentes, no plano horizontal. Queria incutir no espectador uma sensação de grupos heterogéneos a caminhar, determinados, na obtenção de um objectivo misterioso. Este estudo serviria para preparar uma tela mais ambiciosa para uma bienal de prestígio – Prémio Vespeira. O problema foi que gostei tanto deste estudo que não me quis copiar. Na versão final, mais elaborada e de maiores dimensões, nem o título mantive. Esta tela continua comigo e não é mais um estudo – tem um lugar de destaque entre as obras que criei.
Representa a Grande Caminhada do Homem na descoberta do seu ADN.

9 comentários:

Udi disse...

...nem precisa dizer que esperei ansiosamente pela surpresa do sábado.
Estou adorando essas obras saídas de sua fase que a mim lembra a arte naif.
beijo agradecido

Anne M. Moor disse...

António, poeta da pintura!

Este teu quadro continua a me demonstrar colaboração na caminhada de uma vida com os atalhos essenciais tomados.

Brilhante!

Bjos
Anne

Walmir Lima disse...

O que demonstra, com total eloquência, a evidência de que a grande caminhada conjunta da humanidade resulta numa obra de absoluta beleza.

Parabéns pela obra e um abraço de total admiração

Walmir

A.Tapadinhas disse...

Udi: ...e eu estou adorando esta sua presença assídua, com os seus comentários...

Adorei, mesmo!

Beijo,
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Talvez seja por causa da utilização dos atalhos que alguns se metem em trabalhos!

Temos de não esquecer o essencial, como tu, muito bem, dizes...

Beijo,
António

A.Tapadinhas disse...

Walmir: Quando a ciência e a beleza se unem o resultado torna-se essencial para o progresso da Humanidade.

Que ninguém ouse alterar essa beleza...

abraço,
António

Jorge Lemos disse...

Antonio Mestre

Vc estabeleceu uma maneira de que mão precisa pensar na formatação ao propor se liberar e se concentrar exclusivamente no aspecto criativo.

Trabalho primoroso omde o DNA de grandes mestres adentraram para inspirar-lhe genial trabalho.

A obra fala por si.
Parabens
Lemos

Jorge Lemos disse...

A todos

No meu comentário, que flui sem revisão, descobri que clicar a tecla N o M busca espaço. Revisem mentalmente.

Lemos

A.Tapadinhas disse...

Jorge Lemos: Amigo, Mestre!

Eu e todos os seus admiradores, já sabíamos da magia das suas letras...

e não me refiro só ao "n" e ao "m". Todas elas concorrem para uma relação espacial especial, resultando em prosas e versos, só ao alcance de alguns predestinados...

Agradeço as suas palavras.
Guardo-as ciosamente!

Abraço,
António