domingo, 17 de maio de 2009

Homenagem a Mario Benedetti

[Postado por Anne M. Moor]

Mario Benedetti faleceu hoje! Estou triste...

Chau número tres
Te dejo con tu vida
tu trabajo
tu gente
con tus puestas de sol
y tus amaneceres.

Sembrando tu confianza
te dejo junto al mundo
derrotando imposibles
segura sin seguro.

Te dejo frente al mar
descifrándote sola
sin mi pregunta a ciegas
sin mi respuesta rota.

Te dejo sin mis dudas
pobres y malheridas
sin mis inmadureces
sin mi veteranía.

Pero tampoco creas
a pie juntillas todo
no creas nunca creas
este falso abandono.

Estaré donde menos
lo esperes
por ejemplo
en un árbol añoso
de oscuros cabeceos.

Estaré en un lejano
horizonte sin horas
en la huella del tacto
en tu sombra y mi sombra.

Estaré repartido
en cuatro o cinco pibes
de esos que vos mirás
y enseguida te siguen.

Y ojalá pueda estar
de tu sueño en la red
esperando tus ojos
y mirándote.

16 comentários:

Raquel Neves de Mello disse...

Essa noticia tambem me entristeceu.
.............................
"el olvido está tan lleno de memoria
que a veces no caben las remembranzas"
.............................

Walmir Lima disse...

Acabo de saber por esta postagem.
Me entristeço muito e digo que, em mim,
Jamas seguirá en el olvido.

Anne M. Moor disse...

É Raquel e Walmir, eu soube que ele estava muito doente quando faleceu a poeta Idea Vilariño, também de Montevidéu e me deu uma profunda tristeza, assim como a notícia de hoje. Ele nos deixa uma obra ímpar!

Beijos a vcs dois...

A.Tapadinhas disse...

Conheci o Mario Benedetti, através da blogaldeia...

já era um amigo...

fico triste convosco.
:(
António

Anônimo disse...

Sabia que encontraria uma homenagem tua.

LA VIDA, ESE PARÉNTESIS

Cuando el no ser queda en suspenso
se abre la vida ese paréntesis
con un vagido universal de hambre
somos hambrientos desde el vamos
y lo seremos hasta el vámonos
después de mucho descubrir
y brevemente amar y acostumbrarnos
a la fallida eternidad

la vida se clausura en vida
la vida ese paréntesis
también se cierra incurre
en un vagido uiniversal
el último

y entonces sólo entonces
el no ser sigue para siempre

Udi disse...

Anninha,
Belo poema escolheste para homenageá-lo.

"Estaré donde menos
lo esperes"

um beijo procê!

Anne M. Moor disse...

António e Udi,
Obrigada! Já publiquei alguns poemas e crônicas dele por aqui... A obra dele ficará para sempre!

Beijos

Anne M. Moor disse...

Angela,
Este poema eu não conhecia. Belo poema!Adorei. Obrigada.

Beijão

Alfredo Rangel disse...

Anne
Toda vez que se perde um poeta, vai-se com ele um pouco da cor da vida. Se você reparar bem, o azul que existia ontem, já não é o mesmo de hoje. E todas as cores estão assim, hoje. Mais pálidas.
A vantagem que o poeta leva é que sua obra permanece. E mais que permanece, inspira, forma seguidores, se enraíza. E nada tira a cor destas obras.

Anne M. Moor disse...

Rangel,
Poeta até nos comentários :-) Obrigada pela visita e pelas palavras. Volta sempre aqui pro Prozac Café que o café e a turma são respectivamente gostoso e divertidos :-)

Beijão

Cadinho RoCo disse...

Uma bela homenagem.
Cadinho RoCo

Mustafa Şenalp disse...

a nice site.:)

Ava disse...

Anne, quem não se entristece com uma perda assim...
Optei por uma poema de Benedetti já traduzido, e tão avassalador, quanto o amor pode ser!


Beijos e lindo dia pra ti!

Amanda Magalhães Rodrigues Arthur disse...

Fui apresentada a este talentoso escritor por você, Anne. Bela homenagem! A de hoje e a se sempre, ao dividir com os amigos da aldeia seus textos.
Beijo!

Anne M. Moor disse...

Cadinho e Ava,
Obrigada...

Beijos

Anne M. Moor disse...

Obrigada Amanda querida!
Compartilhar faz com que a vida fique melhor...

Beijão