À espera do vento
Está o velho moleiro,
perdido no tempo,
E o vento não vem.
E o vento que tarda…
As velas paradas
Com o trigo à espera.
As histórias florescem,
Recordações acontecem.
Ai, velho moinho,
Que já pouco trabalha…
À espera..., e o vento...
Teima não soprar.
(...raios! o que a gente não pensa quando está doente?...)
(foto: Eugenia Ponte)
16 comentários:
E o vento sopra sim... Escuta...
Adorei o poema!
Peneumonia e vento encanado não combinam.
Semana que vem melhora, rsrsrsrs
Desencana...
Que lindo Walmir....
Vento Oeste tarda mais num faia?
Melhor aproveitar os lenços e colocar no moinho, senão não vai ter vento que resolva ...
Mas com o céu tão lindo assim...acho q o vento vai demorar pra chegar....
que o vírus da poesia continue por aí!!
"Há de pagar ternissimos cuidados"
para que o vento sopre
e a mó se movimente...
A virtude, para quem está doente,
é se por; no corpo a calma
e valorizar, (o que fez), a mente.
Êta, Jorge!
Poetas 'João-de-Barro' são assim: ...construindo...construindo...sempre construindo...e melhorando a construção!
Quando um põe o barro, o outro põe a pedra...e a 'construção' fica linda e melhor acabada!
Já está melhor? Que tal brisa, ao invés de vento?
Oi, Udi.
Melhorando, sim, como a brisa da manhã de primavera. Obrigado.
Mas o frio me entocou, aprisionado pela Blockbuster.
E a cabeça 'virando', 'virando' e 'virando'...como o moleiro ao vento, em pensamentos fugidios.
Aproveita o momento para escrever, escrever, escrever... :-)
Postar um comentário