quarta-feira, 25 de julho de 2007

À Espera do Vento...

[Postado por Walmir Lima]


À espera do vento
Está o velho moleiro,
perdido no tempo,
E o vento não vem.
E o vento que tarda…

As velas paradas
Com o trigo à espera.
As histórias florescem,
Recordações acontecem.

Ai, velho moinho,
Que já pouco trabalha…
À espera..., e o vento...
Teima não soprar.

(...raios! o que a gente não pensa quando está doente?...)
(foto: Eugenia Ponte)

16 comentários:

Anne M. Moor disse...

E o vento sopra sim... Escuta...

Anne M. Moor disse...

Adorei o poema!

Ernesto Dias Jr. disse...

Peneumonia e vento encanado não combinam.
Semana que vem melhora, rsrsrsrs

Anne M. Moor disse...

Desencana...

disse...

Que lindo Walmir....

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Walmir Lima disse...

Vento Oeste tarda mais num faia?

Flavio Ferrari disse...

Melhor aproveitar os lenços e colocar no moinho, senão não vai ter vento que resolva ...

Anônimo disse...

Mas com o céu tão lindo assim...acho q o vento vai demorar pra chegar....

Érica Martinez disse...

que o vírus da poesia continue por aí!!

Jorge Lemos disse...

"Há de pagar ternissimos cuidados"
para que o vento sopre
e a mó se movimente...
A virtude, para quem está doente,
é se por; no corpo a calma
e valorizar, (o que fez), a mente.

Walmir Lima disse...

Êta, Jorge!
Poetas 'João-de-Barro' são assim: ...construindo...construindo...sempre construindo...e melhorando a construção!

Walmir Lima disse...

Quando um põe o barro, o outro põe a pedra...e a 'construção' fica linda e melhor acabada!

Udi disse...

Já está melhor? Que tal brisa, ao invés de vento?

Walmir Lima disse...

Oi, Udi.
Melhorando, sim, como a brisa da manhã de primavera. Obrigado.
Mas o frio me entocou, aprisionado pela Blockbuster.
E a cabeça 'virando', 'virando' e 'virando'...como o moleiro ao vento, em pensamentos fugidios.

Anne M. Moor disse...

Aproveita o momento para escrever, escrever, escrever... :-)