quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Ventania

[Postado por Anônimo]


(Fernando de Noronha - out/1994)

Assovia o vento dentro de mim.
Estou despido.
Dono de nada, dono de ninguém,
Nem mesmo dono de minhas certezas,
Sou minha cara contra o vento,
A contravento,
E sou o vento que bate em minha cara.
(Eduardo Galeano)


10 comentários:

disse...

Nossa, quanta intensidade!
Inspira, expira...De novo.
Conta até 10 enquanto solta o ar.
Pronto....
Inspiradíssima.

PS: Quanto a mim comecei bem o dia. Estava docemente embalada nos braços de Morfeu, quando abruptamente,,não mais que de-repente, me despertam o barulho infernal de uma moto-serra e um pagode do Raça Negra no último volume.
Coração aos saltos, olhei pela janela:funcionários da prefeitura podando as árvores e ouvindo seu sonzinho.
Não sei qual ruído me agredia mais.
Aff. Me deu vontade atirar todos os galhos e os possíveis macacos nos homens. Pus minha malha e fui caminhar.
Os braços de Morfeu são tão macios...Ele é um gostozo.
Mas o que isso tem a ver com o lindo post da angela né ?!.

Anne M. Moor disse...

TUDO!!!!!!!!!! Dona Lú...

Angela: Que coisa mais linda esse poema... "Gutting" = destripador, devastador ou esvaziador... Escolhe... Maravilhoso e como diz a Lú, respira funda menina que ajuda :-)
Beijão... Tô louca pra te conhecer...

Anônimo disse...

Angela,

Maravilhoso!! Transmite a profundidade do auto-conhecimento...

Érica Martinez disse...

tudo a ver comigo agora... só o vento que é do ar condicionado... nhé... rsrs

Udi disse...

Afe!
Vento é Iansã... o poema é lindo mas eu prefiro brisa.

Jorge Lemos disse...

Angela mergulhou profundo.


Pobre da nossa Lú: despertada em meio ao ronco de moto-serras?
Algo verdadeiramente tenebroso
deve ter-lhe acontecido. Morfeu perdeu as chances de ter a Malú por mais tempo.

Walmir Lima disse...

Eu tinha dito...

'À espera do vento
Está o velho moleiro,
perdido no tempo,
E o vento não vem.
E o vento que tarda…'

Mas sopra...sopra...
Às vezes sopra, às vezes não.
E quando sopra, limpa, desnuda, desalinha, refresca...
E despertou o Artista Celeste, que desenhou o quadro dos céus de Fernando de Noronha, com tintas de nuvens.
Bela postagem, poetisa que carrega o mar nos olhos.

Anônimo disse...

Lucia:...e suspira!

Anne: Vem pra cá tambem!

Ti: Concordo contigo.

Érica: Que vento vc É?

Udi: Ventania é mudança, tão necessária como a brisa.

Jorge: E teus poemas me fazem levitar.

Walmir: Isso mesmo: Artista Celeste! E o mar a sua maior inspiração!

Anne M. Moor disse...

Ângela, me aguarda...

Érica Martinez disse...

Angela, yo soy el Furacón Consuelo... hahaha