Conseguir recordar, recoger el cabo suelto del suelo
y tirar fuerte, hasta el agotamiento, hasta dejarme...
encontrar el motivo, la razón , ganarte y perder
este desconcierto.
Conseguir retomar el rumbo con el viento en popa,
deshacer el escondrijo y quebrar el mar, hasta escaparme...
hasta encontrar el placer en ser, en vivirme,
en recostarme y amanecer.
Perder de vista la tierra que un dia me sujetaba,
soltar los años que arañan como fieras mi espalda,
hurgar en el horizonte, con el paladar de la distancia
y navegar.
Conseguir recordar, recolher o cabo solto do solo e atirar forte,
até o agotamiento, até deixar-me...
encontrar o motivo, a razão , ganhar-te e perder este desconcerto.
Conseguir retomar o rumo com o de vento em popa,
desfazer o esconderijo e avariar o mar, até escapar-me...
até encontrar o prazer em ser, em viver-me, em recostarme e amanhecer.
Perder de vista a terra que um dia me sujeitava,
soltar nos anos que arranham como ferozes minhas costas, hurgar no horizonte,
com o paladar da distância e navegar.
Ana
Gracias Walmir, este mi primer post, es un regalo para ti, por tu amistad y por ser como eres.
Obrigado Walmir, este meu primeiro post, é um presente para ti por tua amizade e por ser como és.
15 comentários:
Hola a todos,
me siento bienvenida a vuestro espacio, hoy es un día especialmente entrañable para mi. Doy gracias por conoceros y poder seguir disfrutando con vuestros textos y por estar entre vosotros.
Gracias.
Un beso,
ana
Que este porto seja sempre visitado por você. Fixe as
anclas em todos nós. Há um grande fascínio em tudo que produz; seu blog uma fonte de ternas mensagens e inteligência viva.
Boas viondas amiga.
Besos plenos
bienvenida Ana!
y gracias por sua delicadeza na postagem bilíngue!
AAAAAAAAAAAAAAAAAna!
Que lindo estares por acá... Bienvenida al Prozac Café.
Y como todos tus textos, 'Levantando anclas' és lindo... "Conseguir retomar el rumbo con el viento en popa,
deshacer el escondrijo y quebrar el mar, hasta escaparme..."
Besos cariñosos
Ana: Estou muito agradecido pela tua postagem, duplamente! É uma âncora em que podemos apoiar os nossos sentimentos e tira-me a pressão de ser o mais novo do Prozac. :) Já me sinto como um finalista a dar as boas-vindas à caloira... :)
Beijo.
António
Impressionantes o quadro e o texto. Até quantos anos podemos levantar âncoras? Escrevo em português porque meu espanhol é muito pobre. Seja benvinda. Abraços.
Obrigado, Ana, e seja muito bem-vinda.
Estamos todos nos enriquecendo, culturalmente, nos tornando poliglotas e percebendo o quanto nossa Blogaldeia voa como pensamentos - sem limites e sem fronteiras.
Tua presença nos soma poesia, graça e inteligência.
Que pedir mais?
O presente é de todos nós.
Um beijo,
Walmir
Corria talvez o ano de 1968, Ana.
Do outro lado do canal do porto, num lugar chamado Guarujá, ficava o Iate Clube de Santos e, ao seu lado, o pequeno cais do Corpo de Bombeiros.
Foi lá, levado por um amigo, que entrei em um veleiro pela primeira vez. Era um grande barco abandonado, coisa de 33 pés, desenho clássico.
Fizemos, eu, meus amigos e minha namorada de então, muitos picnics a bordo daquele veleiro ancorado no meio da pequena baia.
Então me apaixonei por barcos a vela e depois velejei muito e de verdade na minha juventude.
O barco chamava-se Ancla.
Obrigado por me lembrar dele.
Siempre que se inicia un nuevo camino, que se toma un nuebo rumbo, siempre que dejamos atrás un pasado que termina para comenzar una nueva travesía...
siempre empieza todo así,
levantando anclas, rompiendo ataduras, soltando lastres,
y poniendo mucha ilusión el el nuevo viaje que se inicia.
Para mi, hoy es uno de esos días, un camino junto a vosotros empieza.
Gracias por vuestros comentarios y vuestra bienvendida,
un beso,
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sempre que inicia-se um novo caminho, que se toma um nuebo rumo, sempre que deixamos atrás um passado que termina para começar uma nova travesía... sempre começa tudo assim, levantando âncoras, rompendo ataduras, soltando lastres, e pondo muita ilusão o a nova viagem que se inicia. Para meu, hoje é um desses dias, um caminho junto a vocês começa.
Obrigado por vossos comentários e vossa bienvendida, um beijo,
ana
Âncoras do passado, às vezes nos impedem de navegar por outros mares, de sermos o timoneiro e governarmos, mesmo no meio de uma tempestade, o rumo da única embarcação sob nosso comando: o presente.
Fácil? Não, mas a única possível.
Seja bem-vinda Ana. Mais uma ponta em nossa "rosa-dos-ventos".
Bem vinda Ana.
Os seus escritos são cheios de sensibilidade.
Enriquece a aldeia blogal que se torna cada vez mais global.
Em relação à âncoras, todas as vezes que leio algo sobre isso, lembro-me de um amigo EXTREMAMENTE impulsivo e instável, que está sempre procurando controlar esse aspecto de sua personalidade.
Quando o reencontrei depois de anos sem vê-lo, ele me apresentou seu filho de uma maneira linda:
-"Lú, esse é o Jan, minha âncora de luz."
E, mais uma vez,percebi a necessidade do "olhar fora da caixa",na percepção da vida, dos valores e dos conceitos.
Beijos.
Angela, Lú,
Muito obrigada por vossos belos comentários, sento-me entre amigos, é um prazer estar aqui com vocês,
um beijo carinhoso,
ana
Seja benvinda ao nosso barco !
Bem vinda, Ana.
Antonio, parabéns por ter sobrevivido por alguns dias sendo o membro mais fresco do Prozac.
Querida Ana
Es un hermosos texto, dejo mi saludo y mi agradecimiento por citarme alguna vez, en los viajes literarios que se emprenden para buscar la verdadera vida...
Un beso...
Postar um comentário