Toda transgressão tem seu preço e a memória é o oficial de cobrança.
Aquele que rompe, rompe com o quê ? Com quem ?
Nos verdes campos da moralidade não pode pastar a liberdade.
Dos bons costumes depure-se os costumes bons. Bons para quem ?
E o outro ? Ah ... o outro.
Mijar no poste da esquina, embriagado de cerveja belga, perdido nos reflexos dourados da lâmpada de sódio no jato de urina.
Aí, não há um outro. Só você, o poste, a lâmpada e a urina, outrora cerveja belga.
Le jour de gloire est arrivé.
Contre nous de la tyrannie, allons enfants de la Patrie.
La tyrannie c'est moi !!
Le Roi est mort, Vive le Roi !!
domingo, 6 de abril de 2008
Nouvelle Vague
[Postado por Flavio Ferrari]
Postado por Flavio Ferrari às 1:24:00 AM
Marcadores: Flávio
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15 comentários:
No delicioso filme "O Páteo das Cantigas", Vasco Santana regressa a casa bêbedo e tenta obter lume de um candeeiro de iluminação pública. Estes objectos servem para tudo: até para os cães. Não se pode ser candeeiro!
Vive la (ville) lumière!
Abraço.
António
Uau! Arrasando! Inspiradíssimo, sei lá mais o que dizer...
Liiiindo!
Et vive l'urine a bière!
No poste ou na postagem, até mesmo sem álcool, e nem precisa ser belga.
O bom é fazer na hora em que poste passa na nossa frente.
(E haja mira!)
DE- MAIS!
LIBERDADE.
Que direito é esse que tanto pensamos, que tanto queremos e que se situa em posição tão heterogênea e diversa entre as pessoas, quanto diversa é a "fauna' humana.
E quão gradativo é também seu conceito(da palavra), cfe amadurecemos , aprendemos e ampliamos seu significado.
`A que nos permitimos?
Onde o situamos?
Final apoteótico(maravilhoso).
Coisa de criatividade liberta e solta.
Bjo.
F L Á V I O!
Inspiradéeeeeeeeeeeeerrimo! Meu tipo preferido de texto.
Incrível... Incrível!
Lú: e você, sempre dando a continuidade perfeita às nossas idéias... Divina!
Bjooooo
PS: e pelo título vale a dica do disco "Bande a Part" do Nouvelle Vague, muito legal!
Vai aqui o link da faixa de abertura:
http://www.youtube.com/watch?v=bHzbAKQgmsY
Bjos
LÚ: De acordo com Viviane Mosé "Dizem que a vida e a palavra andam transando (parece que é uma questão de língua)."
Walmir: eu tinha colado na parede acima do vaso, um cartaz que dizia:
"We aim to please! Would you please aim!"
Flávio: La tyrannie c'est moi!!
Perfeito!
Que todo o tirano tenha seu inimigo... E que seja forte para transgredir e decido para exterminar, se necessário for...
O que uma cerveja não faz com o indivíduo...
Gostaria de entender melhor, de ler nas entrelinhas.Mas, uma vez, disse ao Rodrigo que o limite da liberdade é o amor. Que suas escolhas o levem para uma possível felicidade e tragam paz de espírito. Abraços.
Quando se transgride,em tese, é consciênte e dentro de valores (ou não)pessoais,e dificilmente terá uma memória para cobrá-lo, a não ser que que seu "eu" social seja mais forte que seus princípios ou naquilo em que crês.
bjs
Pois é, posso e tenho o maior prazer em tomar uma cerveja, porém jamais irei me perder nos reflexos dourados da lâmpada de sódio. Primeiro porque não sonho com isso. Segundo, claro, por uma questão de anatomia.
Liberdade e limite.
Já não é tempo de outra happy hour? Tá faltando cerveja pro FF.
Yesss! vamos prá uma happy?!
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