Cotopaxi, Equador, julho 2004
Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.
Que os deuses me concedam que, despido
De afetos, tenha a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco, tem tudo; quem quer nada
É livre: quem não tem, e não deseja,
Homem, é igual aos deuses.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Ricardo Reis
[Postado por Raquel Neves de Mello]
Postado por Raquel Neves de Mello às 1:02:00 PM
Marcadores: Raquel
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9 comentários:
Uhuuuu!
Arrasou!
(desculpe a ignorância, mas é Pessoa, né?)
É... pra fazer pensar mesmo...
Camus dizia: o homem se adapta a tudo. e seu personagem do livro O Estrangeiro vivia bem isso. sem desejar nada, se adaptando a tudo que lhe vinha.
Amar sem impor limites é uma arte...
Udi, é Fernando Pessoa, sim. Um dos meus muitos amores. Na proxima, posto um do meu maior amor - Manuel Bandeira.
Voces viram que finalmente consegui colocar uma fotinho? Mais um pouco e ja estou tao boa quanto a Tina e a Anne.
Mais um pouco e já até me atrevo a escrever eu mesma um poeminha.
Ah, amor sem impor limites é uma necessidade. Pra se desejar sem posse, pra se amar inteiro.
Caramba. To mais pra Lúcifer.
Raquel, escreve sim! Já gostei antes de ler.
Em se tratando de poetas, difícil dizer quem é o maior amor... quem vem antes? Bandeira ou Drummond?
Ela vai escrever em inglês agora lá no "Writing for fun is part of being free..."... :-)
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